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Angela Tude

Formada em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro em 1974, Angela Tude realizou especialização em Apropriação e Gerenciamento de Canteiros de Obras pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, e em seguida iniciou o mestrado em urbanismo pela Universidade Paris XII - Val de Marne, com a dissertação L'urbanisation des fronts pionniers: Le cas Bresilien du Tocantins et Araguaia, sobre a urbanização causada pela migração de pioneiros na região dos rios do norte do antigo estado de Goiás, sob orientação de Hélène Lamicq e defendido em 1980.

Em seguida deu início ao doutorado na Universidade Paris VIII sob a orientação de Michael Löwy, com uma tese Salarisation et modes de socialisation: Recherche sur la mise-au-travail. Les practiques de reproduction et le mouvement social dans les cites duvrieres dans le nord du Bresil, sobre o assalariamento e o modo de socialização dos trabalhadores em grandes canteiros de obras, como o da hidroelétrica de Tucuruí, um tema que readquiriu enorme importância em anos recentes no Brasil por conta de grandes obras de infraestrutura. Angela Maria Tude de Souza fez um pós-doutorado pela Universidade Paris I - Pantheon-Sorbonne em 1995.

Angela Maria Tude de Souza foi professora da Universidade Federal da Paraíba de 1976 até 1986, quando migrou para a Unicamp, onde trabalhou até 2003. A professora atuou a partir de 1991 no Departamento de Sociologia do IFCH, deixando um importante legado em suas obras e na formação de várias gerações de professores e pesquisadores.

Desde jovem Angela Maria Tude de Souza se envolveu na luta política, com especial atração pelos temas sócio-ambientais, chegando a atuar em organmizações de bairro na defesa do bem comum. Na academia, se dedicou aos estudos sobre o mundo do trabalho, meio ambiente e forças produtivas, sendo uma das responsáveis por introduzir no Brasil trabalhos de autores como do sociólogo Michael Burawoy, bem como buscou atualizar os estudos de Antonio Gramsci, em especial ao caderno 22, Americanismo e fordismo, dos Cadernos do Cárcere.

16/04/2019

Departamento de Sociologia

Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH)

Principais Trabalhos Acadêmicos

  • SOUZA, A. M. T.. XAMA. , 1998.

  • SOUZA, A. M. T.. DA LUTA DE CLASSES `A LUTA SEM CLASSES (TRADUCAO DE TEXTO DE ETIENNE BALIBAR - PUBLICADO NA OBRA RACE, NATION, CLASSE: LES IDENTITES AMBIGUES, PARIS, ED. LA DECOUVERTE). IFCH / UNICAMP: IFCH / UNICAMP, 1996. 64p .

  • SOUZA, A. M. T.. PROCESSO DE TRABALHO E COLETIVO OPERARIO NOS CANTEIROS DE OBRAS PUBLICAS. REVISTA POLITICA E TRABALHO, v. 5, p. 29-50, 1986.

  • SOUZA, A. M. T.. PRO-ALCOOL: UMA NOVA MATRIZ DEMOGRAFICA E TERRITORIAL PARA A AGROINDUSTIA CANAVIEIRA. AMERICA LATINA: POBLACION, RECURSOS Y MEDIO-AMBIENTE, v. 4, p. 1-12, 1987.

  • SOUZA, A. M. T.. GRANDES PROJETOS E IDENTIDADES SOCIAIS NA AMAZONIA BRASILEIRA. COLECAO PRIMEIRA VERSAO, v. 23, p. 1-80, 1990.

  • SOUZA, A. M. T.. AS POLITICAS DE GESTAO DA FORCA DE TRABALHO E AS CONDICOES DE VIDA DO TRABALHADOR DE OBRAS BARRAGEIRAS. REVISTA TRAVESSIA, v. 5, p. 25-29, 1990.

  • SOUZA, A. M. T.. SOBRE O AMERICANISMO E O FORDISMO EM ANTONIO GRAMSCI. HISTORIA E PERSPECTIVAS, UFUB, UBERLANDIA/MG, v. 6, p. 45-69, 1992.

  • SOUZA, A. M. T.. SOBRE O AMERICANISMO E O FORDISMO EM ANTONIO GRAMSCI. TEXTOS DIDATICOS, v. 5, n.FEV/92, p. 2-31, 1992.

  • SOUZA, A. M. T.. A CIENCIA, A TECNOLOGIA E AS CLASSES SOCIAIS FRENTE A REESTRUTURACAO PRODUTIVA. INFORMANDES, v. AGO/93, p. 1-3, 1993.

  • SOUZA, A. M. T.. A CRISE CONTEMPORANEA E A NOVA ORDEM MUNDIAL: AS FORCAS PRODUTIVAS E AS CLASSES SOCIAIS NA ATUAL ORDEM HEGEMONICA. UNIVERSIDADE E SOCIEDADE, v. 6, p. 30-39, 1994.

Referências

  1. Departamento de Sociologia, Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Consultado em 17 de outubro de 2022.

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