
Ronaldo R. M. de Almeida
Programa de Ciências Sociais
Estudos Sobre Cidade
Programa de Antropologia
Transformações e Conflitos Contemporâneos
Função: Professor Associado II
Prédio: Prédio dos Professores
Sala: 32-B
Fone: +55 (19) 35211669
Professor Livre Docente do Departamento de Antropologia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Pesquisador Sênior do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap). Coordenador do Laboratório de Antropologia da Religião (LAR/Unicamp) e um dos editores da revista bilíngue Ciencias Sociales y Religión / Ciências Sociais e Religião da Asociación de Cientistas Sociales de la Religión del Mercosur (ACSRM). Possui graduação em Ciências Sociais e mestrado em Antropologia Social pela Unicamp, doutorado em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo (USP). Fez pós-doutorado na École des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS-Paris) e foi Visiting Scholar no Departamento de antropologia de University of Califórnia, Berkeley. Foi chefe do Departamento de Antropologia e coordenador do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Unicamp. Foi diretor científico e administrativo do Cebrap e pesquisador do Centro de Estudos da Metrópole (CEM). Foi coordenador da Comissão Laicidade e Democracia da Associação Brasileira de Antropologia (ABA). Tem experiência nas áreas da Antropologia da Religião e da Antropologia Urbana, com enfoque nos seguintes temas: religião, evangélicos, política, laicidade, moralidade, pobreza urbana, conflitos e demografia da religião.
PRINCIPAIS TRABALHOS ACADÊMICOS
4. ALMEIDA, Ronaldo de; GUERREIRO, Clayton. Negacionismo religioso: Bolsonaro e lideranças evangélicas na pandemia Covid-19. Religião e Sociedade, v. 41, n. 2, p. 49-73, 2021
5. ALMEIDA, Ronaldo de. Comentários ao artigo: "A política dos terreiros" contra o racismo religiosos e as políticas "cristofascistas", de Ana Paula Miranda. Debates do NER, ano 21, v. 40, p. 185-192, 2021
PRINCIPAL PROJETO DE PESQUISA
As religiões e o governo Bolsonaro
A conjuntura política e cultural contemporânea caracteriza-se, entre outros movimentos, pelo recrudescimento do conservadorismo de direita e extrema-direita, o que tem atingido pilares da democracia em diversos países da América Latina e de outros continentes. O Brasil tornou-se um dos epicentros desse processo, sobretudo, com a eleição de Jair Bolsonaro para presidência da República em 2018. Dentre os que dão sustentação ao atual governo, os atores e as instituições religiosos têm tido papel decisivo. Minha hipótese é que uma direita religiosa ampla está sendo articulada e potencializada pelo governo Bolsonaro em termos neoconservadores e sob uma lógica populista. A pesquisa propõe mapear e analisar clusters dos quadros burocráticos, das políticas públicas e dos interesses corporativos religiosos em diferentes ministérios que abrigam distintos segmentos religiosos. Além de identificar a variedade de correntes religiosas da administração federal, o objetivo principal é compreender suas conexões e como está configurada a direita religiosa hoje.