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Taniele Cristina Rui

 

Programa de Antropologia

Transformações e Conflitos Contemporâneos

Programa de Ciências Sociais

Estudos Sobre Cidade 

Função: Professor Doutor II
Prédio: Prédio da Pós Graduação
Sala: 24-B
Fone: +55 (19) 35211629

Professora do Departamento de Antropologia da Universidade Estadual de Campinas. Atualmente coordenadora do Programa de Pós-graduação em Antropologia Social da Unicamp. Também coordena a Comissão de Direitos Humanos da Associação Brasileira de Antropologia (gestão 2019-atual) e a Linha de Cidades do Doutorado em Ciências Sociais- Unicamp (2017 - atual). É doutora (2012) e Mestre (2007) em Antropologia Social pela Unicamp; bacharel em Ciências Sociais (2004) pela mesma Universidade. Autora de "Nas tramas do crack: etnografia da abjeção" (Prêmio CAPES de Tese -2013 e Menção Honrosa da Society for Latin American and Caribean Anthropology -SLACA BOOK PRIZE 2015) e co-organizadora de "Novas Faces da Vida nas Ruas" (finalista do Prêmio Jabuti 2017). Tem se dedicado à pesquisa etnográfica de vidas precárias e situações-limites, produzindo investigações transversais sobre pobreza, vulnerabilidade e marginalidade urbanas. Entre suas especialidades empíricas estão as interfaces políticas da associação entre rua, drogas, periferias e dispositivos de assistência social, saúde publica e punição, como Prisões, Medidas socio-educativas, Comunidades Terapeuticas e Manicomios Judiciários. É responsável na FAPESP por duas pesquisa: uma acerca dos efeitos duradouros da pandemia de COVID-19 no cotidano de famílias de baixa renda no Brasil (FAPESP-PI) e outra acerca do sistema de garantia de direitos de crianças e adolescentes no trabalho infantil (FAPESP-PPP). Integra o Núcleo de Etnografias Urbanas, do CEBRAP; e a REMA - Rede de Estudos sobre Maternidades Destituídas, Violadas e Violentadas (CNPq)

PRINCIPAIS TRABALHOS ACADÊMICOS

 

1. RUI, Taniele. Nas tramas do crack: etnografia da abjeção. 1ª edição. São Paulo: Editora Terceiro Nome (Coleção Antropologia Hoje), 2015. 400p


2. RUI, Taniele; MARTINEZ, Mariana; FELTRAN, Gabriel (Orgs). Novas Faces da Vida nas Ruas. 1ª edição. São Carlos: UFSCAR, 2016. 378p.


3. RUI, Taniele. A inconstância do tratamento: no interior de uma comunidade terapeutica. Dilemas - Revista de Estudos de Conflito e Controle Social, v. 3, n. 8,  p. 45-73, 2010


4. BOLDRIN, Juliana; RUI, Taniele. Tratar o social: percursos em um hospital especializado no tratamento de tuberculoses resistentes. (SYN)THESIS, Rio de Janeio, v. 14, n. 3, p. 53-65, 2021


5. FONSECA, Claudia, FLEISCHER, Soraya., & RUI, Taniele. (2016). The Ubiquity of Chronic Illness. Medical Anthropology, 35(6), 588–596

 
6. RUI, Taniele. Disgust, humiliation and shame in the everyday life of homeless crack users. Anuário Antropológico (online), v. 46, n. 3, p. 108-129, 2021

 
7. RUI, Taniele; FRANÇA, Isadora Lins; MACHADO, Bernardo Fonseca; ROSSI, Gustavo; ARRUTI, José Maurício A.. Antropologia e pandemia: escalas e conceitos. Horizontes Antropológicos, v. 27, n. 59, p. 27-47, 2021.  https://www.scielo.br/j/ha/a/Rhtp4H9Vp9fMDf8Jy39z38C/?lang=pt#

 
8. RUI, Taniele. Por entre territórios visíveis e territórios invisibilizados: mercados ilícitos e cracolândias de São Paulo e Rio de Janeiro. Novos Estudos Cebrap, v. 38, n. 3, p. 573-588, 2019

 

9. MALLART, Fábio; RUI, Taniele. Cadeia ping-pong: entre o dentro e o fora das muralhas. Ponto Urbe. Revista do núcleo de antropologia urbana da USP, v. 21, p. 1-11, 2017
 

10. FRANGELLA, Simone; RUI, Taniele. Corpos Precários: apontamentos para a relação entre corpo e cidade. Política & Trabalho.  Política e Trabalho Revista de Ciências Sociais, v. 47, p. 23-38, 2017

PRINCIPAL PROJETO DE PESQUISA

 

Efeitos duradouros da pandemia de covid-19 na vida de familias vulneráveis no Brasil: apontamentos para pensar desigualdades, políticas públicas e cotidiano​

A pesquisa proposta tem como objetivo compreender os efeitos duradouros da pandemia de covid-19 na vida de famílias urbanas vulneráveis que vivem em cinco cidades brasileiras, em quatro estados da federação: Campinas(SP), Sao Paulo(SP), Rio de Janeiro (RJ), Altamira (PA), Belém (PA) e Ariquemes (RO). O projeto retomará e ampliará a pesquisa "Implementation of COVID-19 related policies for household inequalities across five countries'', coordenado pelas Profs. Dras. Clara Han e Veena Das, ambas do Departamento de Antropologia da Universidade Johns Hopkins (EUA). A pesquisa que dá base às proposições aqui apresentadas foi iniciada em agosto de 2020 e documentou o cotidiano das famílias em situação de vulnerabilidade até fevereiro de 2022 especialmente em relação à condição socioeconômica, à saúde, moradia e acesso a serviços públicos. A presente investigação utilizará a mesma metodologia de pesquisa e manterá a mesma equipe acompanhando as mesmas unidades domésticas, com a expectativa de ampliar o número investigado e os debates teóricos abordados. Estamos propondo retomar esse acompanhamento com o intuito de ampliar temporalmente o escopo da investigação, buscando compreender as dimensões duráveis da pandemia na vida de famílias vulneráveis, especialmente em termos dos seus efeitos no cotidiano. O intuito é produzir análises sobre os problemas surgidos durante a pandemia de COVID-19 que se estenderão à situação pós-pandêmica e como as populações de baixa renda vem lidando com esses problemas. Portanto, pretende-se compreender, de um ponto de vista etnográfico e processual, de mais longa duração, como as novas políticas e arranjos legais, bem como as novas dinâmicas sociais impostas pela pandemia - e possivelmente também pela pós-pandemia, afetaram e afetarão a vida de famílias em situação de pobreza, que lidam dia-a-dia com precárias alocações no mercado de trabalho, parcas redes de infraestrutura (água, eletricidade, saneamento básico), com quadros de adoecimento e deficiência agravados pela pobreza e, ainda, com diversas situações de violência, de atores do estado e do crime. Buscamos compreender como essas transformações, ao interagirem com as desigualdades sociais já existentes, modulam a vida cotidiana de famílias pobres no Brasil. Tal enfoque permitirá adensar e qualificar temas relativos à recuperação e resiliência no contexto da pós-pandemia e analisar sua capilaridade nas vidas concretas

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