Possui Bacharelado em Filosofia (2004) e Doutorado Direto em Filosofia (2011), pela Universidade de São Paulo. Realizou estágio de Doutorado Sanduíche na Goethe, Universität Frankfurt am Main (2009) e na Universität Konstanz (2009-2010), Alemanha, com bolsa DAAD-CAPES. Realizou estágio de pesquisa de curta duração na Universidade de Toronto (2019), na Universidade de Groningen (2017, FAPESP), na Universidade de Frankfurt (2014, CAPES-DAAD) e Universidade de Paris I (2013, FAPESP). É professora do Departamento de Filosofia da Universidade Estadual de Campinas, desde 2016. Integrante do Centro de Pesquisa Ética e Filosofia Política (CeFiPo) e do Grupo de Filosofia Crítica e Modernidade (FiCeM), e membro da diretoria da Sociedade Kant Brasileira (SKB). É editora da Revista Studia Kantiana e da comissão editorial dos Cadernos de Filosofia Alemã, ambos sediados na USP. Desenvolve pesquisa nas áreas de Ética e filosofia política e História da Filosofia Moderna, com ênfase em filosofia moral e política em Kant. Também desenvolve pesquisa sobre gênero e democracia.

PRINCIPAL PROJETO DE PESQUISA

Moral e Política em Kant: razão prática, comunidade e sensus communis

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O projeto de pesquisa investiga a relação entre moral e política em Kant, buscando compreender, de um lado, as concepções de razão prática e de autonomia da vontade que Kant apresenta em seus textos de fundamentação da moral e, de outro lado, como a ideia de razão prática opera no contexto de auto-legislação ou autonomia política. Para isso, pretendemos delinear a estrutura normativa comum ao exercício da autonomia moral e da autonomia política e ressaltar a dimensão coletiva da formação e do exercício da faculdade de julgar que se expressa particularmente em suas concepções de comunidade política, sensus communis e uso público da razão.

PRINCIPAIS TRABALHOS ACADÊMICOS

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1. HULSHOF, Monique. O conceito de númeno na 'Dialética transcendental': a abertura para um uso legítimo das ideias da razão. Studia Kantiana (Rio de Janeiro), v. 10, n. 12, p. 5-33, 2012

2. HULSHOF, Monique. O conceito de liberdade e a unidade sistemática entre razão teórica e razão prática em Kant. Cadernos De Filosofia Alemã: Crítica E Modernidade, v. 19, n. 2, 27-37, 2014

3.  HULSHOF, Monique. O conceito de númeno na Crítica da razão prática: uma exigência paradoxal. Studia Kantiana, v. 14, n. 22, p. 49-69, 2016

4. HULSHOF, Monique. Autonomia moral, soberania popular e uso público da razão em Kant. Las Torres de Lucca. Revista Internacional de Filosofía Política, v. 7, n. 13, p. 147-167, 2018

5. HULSHOF, Monique. Finalidade da natureza e destinação da razão nos escritos kantianos de 1784. Estudos Kantianos, v. 9, n. 1, p. 27-42, 2021   

6. HULSHOF, Monique Fragelli. (2024). Algumas dificuldades e estratégias de tradução do Direito Natural Feyerabend para o português. Con-Textos Kantianos. International Journal of Philosophy, 20, 223-232, 2024

7. PIMENTA, Pedr; HULSHOF, Monique. Kant en Brasil: el camino de las traducciones. Siglo Dieciocho, (5), 275-289, 2024

8. HULSHOF, Monique. The Collective Dimension of the Idea of Self-legislation in the Lectures NRF and the Groundwork. In: Ruffing, M., Schlitte, A. and Sadun Bordoni, G. ed. Kants Naturrecht Feyerabend: Analysen und Perspektiven. Berlin, Boston: De Gruyter, pp. 75-90, 2020

9. HULSHOF, Monique. A linguagem das mulheres no âmbito privado e a limitação do uso público de sua razão: uma comparação entre Kant e Wollstonecraft. In: HULSHOF, M., and MARQUES, U.R.A., eds. A Linguagem em Kant, a linguagem de Kant [online]. Marília: Oficina Universitária; São Paulo: Cultura Acadêmica, pp. 185-19, 2018

10. HULSHOF, Monique. “A mulher deve dominar, o homem governar”: as considerações de Kant sobre a incapacidade civil da mulher na Antropologia. In: MOSCÓN, P.; LERUSSI, N. (ORGs). Estudios sobre antropología kantiana. Buenos Aires : RAGIF Ediciones, pp. 137-157, 2019