
Thomas P Dwyer
Programa de Sociologia
Teoria e Pensamento Sociológico
Ambiente e Tecnologia
Função: Professor Titular
Prédio: Prédio dos Professores - Sala: 32A
Fone: +55 (19) 35211483
Possui graduação em - Victoria University Of Wellington (1973), mestrado (BA hons) da Victoria University of Wellington (1975) e doutorado da École des Hautes Études en Sciences Sociales (1978) onde foi orientado por Alain Touraine, pós-doutorado pela University of Canterbury (1983) e pós-doutorado pela Cornell University (1990). Atualmente é professor titular do Departamento de Sociologia da Universidade Estadual de Campinas, foi coordenador do Grupo de Estudos Brasil-Chin, Deri, Unicamp até o final de 2019. Foi presidente da Sociedade Brasileira de Sociologia (SBS) 2005-2009, membro do Executive Committee da International Sociological Association (2010-2014), Vice Presidente (Latin America), Research Committe 34 - Sociology of Youth - International Sociological Association, (2006-2010). Membro dos conselhos editoriais de várias revistas científicas, entre as quais: Policy and Practice in Health and Safety (Londres), Hermès (Paris), Sociedade e Estado (UnB), e LIINC em Revista (Rio de Janeiro). No passado atuou principalmente nos seguintes temas: sociologia do trabalho, acidentes do trabalho, sociedade de informacao, informatica e interdisciplinaridade. Desde 2010 começou a pesquisar as relações entre a China e o Brasil, e depois começou a trabalhar sobre os países BRICS. Dirigiu o Grupo de Estudos Basil China da Unicamp entre 2013 e 2019, e desde 10 de maio de 2019 é diretor brasileiro do CASS-Unicamp Centro de Estudos sobre a China.
PRINCIPAL PROJETO DE PESQUISA
Investigações sociológicas das relações entre o Brasil e a China – IV
O processo de globalização trouxe muitas surpresas e abriu novas perspectivas para os brasileiros. Entre as grandes surpresas uma delas foi a transformação da China em nosso maior parceiro comercial, fonte de capital estrangeiro e aliado político em vários fóruns. Porém, nossas elites econômicas, políticas e intelectuais foram lançadas em um mundo para qual não têm quase nenhum preparo, e por esta razão o processo está cheio de perigos.
Michael Burawoy, propôs que “uma sociologia global requer a gente de juntar as sociologias nacionais através de uma costura feita de baixo. Ela exige uma comunidade de sociólogos que transcende fronteiras nacionais, mas criada através de um diálogo entre sociologias nacionais.” Para compreender a nova posição do Brasil no mundo e as oportunidades e riscos que esta oferece, precisamos compreender melhor nossos novos parceiros e nossas relações com eles, é neste contexto que a construção de um dialogo entre sociologias nacionais chinesas e brasileiras se impõe.
A aproximação de nossos países pode ser observada em três áreas distintas: 1) nos últimos vinte anos os fluxos comerciais entre os dois países aumentaram enormemente; 2) há um número crescente de instituições e espaços supranacionais onde os dois países trabalham juntos e até descordam; 3) é possível observar crescentes fluxos de informação e intercâmbios na área da cultura. Nosso esforço, e o de vários colegas brasileiros e chineses, em sociologia se situa na última destas. Devido da formação do bloco BRICS, do qual a China e o Brasil fazem parte, entendemos que os países apresentam três objetos distintos de estudo: A) a sociologia nos países BRICS que, por exemplo, examina processos de desenvolvimento usando uma ótica comparativa, B) a sociologia dos BRICS, ou seja dos processos através dos quais se constrói relações concretas entre pessoas e instituições, C) abordagens que examinem as condições para a criação e os impedimentos ao dialogo.
PRINCIPAIS TRABALHOS ACADÊMICOS
9. DWYER, Tom. Huit ans de travail sur les BRICS. Hermès, La Revue, n. 79, p. 99-106, 2017/3.